Não à reforma da Previdência!!!
Ser previdente é pensar no futuro, é ter capacidade de agir antecipadamente evitando problemas. Pois foi isto que os trabalhadores e as trabalhadoras da Corsan fizeram no já histórico dia 15 de março de 2017. A morte anunciada da Previdência Pública com a dita reforma da Previdência proposta por Temer foi o combustível para a grande mobilização da nossa categoria. Em todo o Estado nossos colegas deram uma bela demonstração de cidadania.
Reforma? Que reforma?
Para nós que estamos acostumados a utilizar o termo “reforma” para algo bom, algo que irá melhorar, realmente não há como chamar a proposta do governo de Temer de reforma. Ela consegue ser, na sua integralidade, muito ruim para o trabalhador. Seja na idade mínima, seja no tempo de contribuição ininterrupta, seja na idade para a mulher se aposentar, seja para o trabalhador do campo, enfim, nada se aproveita da proposta. Então, não há como chamar de reforma. Na verdade, é o fim da Previdência Pública. E o mais incrível e maquiavélico é que, justamente os maiores devedores da previdência é que serão o beneficiados com esta dita “reforma”. Os bancos estão entre os maiores devedores do sistema previdenciário brasileiro. E serão eles os maiores beneficiados.
Migração
É lógico que, em passando o texto da dita reforma, o cidadão que tenha recurso financeiro vai migrar do sistema público de previdência para o setor privado. E os bancos estarão de portas abertas esperando estes trabalhadores.
Engraçado se não fosse trágico
Com a repercussão das ruas, já há deputados do PSDB e do PMDB se colocando contra a proposta feita por eles mesmos. E o motivo é claro: vão querer tirar uma casquinha eleitoral desta situação toda. Mas pelo que deu pra ver ontem, o povo está de olho.
Portanto, fica aqui o nosso reconhecimento aos trabalhadores e as trabalhadoras da Corsan que se mobilizaram no dia de ontem para demonstrar sua insatisfação em relação a possível mudança nas regras da sua aposentadoria.