Assembleia Geral do SINDIÁGUA/RS define estratégias para Acordo Coletivo 2020/2021

Na última sexta-feira (13/03), o SINDIÁGUA/RS realizou em Santa Maria mais uma assembleia geral para definir as diretrizes da negociação do próximo Acordo Coletivo.l. Na pauta, foram discutidos, a apreciação e deliberação sobre conveniência de realizar Acordo Coletivo de Trabalho com a Corsan, aprovação do Rol de reivindicações, autorização para ajuizamento de ação de dissídio coletivo na hipótese de frustradas as negociações, medidas sobre a transformação da assembleia em assembleia geral permanente, até a formalização do ACT, deliberação sobre a delegação ao Conselho de Representantes, na forma do estatuto e a decisão sobre deflagração de greve, por tempo determinado ou indeterminado, no período das negociações, e demais assuntos pertinentes a categoria. Além disso os trabalhadores e trabalhadoras que estiveram presentes puderam revindicar e sugerir novas cláusulas para o ACT, sendo tais propostas avaliadas pelos colegas presentes.

Vivemos em um momento onde a Companhia, e consequentemente nossos empregos, estão cada vez mais ameaçados e o SINDIÁGUA/RS procura alertar todos os trabalhadores para que cada vez mais estejam engajados nas lutas para frear os ataques dos governos estadual e federal.

Segundo o Presidente do SINDIÁGUA/RS, Arilson Wunsch,a situação é delicada e a população está em estado de choque, sem reação. “Estamos passando por um momento extremamente difícil, e agora mais do que nunca devemos nos unir e mostrar aos governos que nossa categoria tem força para seguir na luta. “O descaso da Companhia com nossos trabalhadores é um assunto que não devemos deixar passar um dia sequer, portanto vamos defender nosso Acordo Coletivo para que possamos garantir a segurança dos trabalhadores e trabalhadoras da Corsan”, Conclui Wünsch.

Parceria Público Privada (PPP), também foi tema de discussão na assembleia

Sabemos que as terceirizações propostas pelo governador Eduardo Leite, já são uma realidade, o sucateamento do serviço público e o descaso com os trabalhadores e trabalhadoras acabam por fazer a população ver com outros olhos a privatização, sem saber a real intenção do governo ao tentar privatizar o que é nosso.

A PPP do esgoto na região metropolitana, embora envolta em muito mistério e situações obscuras, está prestes a sair do papel também. Uma PPP onde a Corsan entra com algo em torno de R$ 1,6 bi, com mais de R$ 1 bilhão já investido e a empresa privada colocará R$ 1,6 Bi, após arrecadar a tarifa com a estrutura que a Corsan já deixará pronta. Ou seja, a empresa privada irá investir dinheiro público. Uma “maravilha”.

Por este motivo que o SINDIÁGUA/RS, procura sempre esclarecer esta temática além de auxiliar a categoria sobre a possibilidade de aumento de tarifa de esgoto com a iniciativa privada sem contar as consequências drásticas aos trabalhadores.

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