Ato na sede da Corsan marca manhã de paralisação
Mais de 300 trabalhadores e trabalhadoras participaram na manhã de terça-feira (15) de um ato na sede Corsan, em Porto Alegre. A mobilização fez parte da paralisação realizada em todo Estado que mostrou a insatisfação da categoria com a proposta da direção da Companhia referente a Campanha Salarial 2017/2018.
Em uma união histórica dos sindicatos da Corsan, o ato reuniu – além dos trabalhadores e trabalhadoras – representantes de inúmeras entidades. O discurso de descontentamento foi unânime. As falas abordaram desde o desrespeito do governo do Estado em oferecer 70% do INPC nos salários, enquanto – através dos trabalhadores – em 2016 a Corsan obteve um lucro de R$ 208,9 milhões, até a intenção da realização de uma Parceria Público-Privada na Região Metropolitana, fato que foi repudiado pelos trabalhadores.
Durante a mobilização foi entregue um documento em que os sindicatos ratificam que a direção da Companhia apresentou uma proposta insuficiente de reposição salarial, além de não assegurar a manutenção de cláusulas historicamente conquistadas pela categoria.
Ainda no documento, os sindicatos solicitam que a direção da Corsan apresente uma proposta em relação a todas as cláusulas relativas ao Acordo Coletivo de Trabalho 2017/2018 para que os mesmos possam deliberar junto aos seus representados.
Após encerrado o ato na sede da Companhia, os trabalhadores se dirigiram à Praça da Matriz. Em frente ao Palácio Piratini, o presidente do SINDIÁGUA, Leandro Almeida, agradeceu o comparecimento dos trabalhadores e trabalhadoras na mobilização, assim como comemorou que, em curto espaço, a categoria se mobilizou de maneira intensa.
“O que vimos nesta manhã foi uma enorme demonstração de força dos trabalhadores e das trabalhadoras da Corsan. Em todo o Estado, a grande mobilização e a adesão à paralisação mostraram o grau de comprometimento da categoria”, enfatizou Almeida.
Confira as fotos da mobilização.