ARTIGO – A Privatização da Corsan
Na campanha de 2018 o candidato Eduardo Leite disse que não privatizaria a Corsan e Banrisul, mas quem conhece o PSDB não se enganou, mas quem não conhecia caiu no canto da sereia.
O que temos que elucidar para a sociedade são alguns “mitos” que estão no ar quando se elencam os motivos pelos quais ele quer entregar a Corsan para o capital.
Primeiro temos a dizer que pelo ego de ser presidente da República o governador não está respeitando o Estado gaúcho. Se precisar vende até a cadeira do Palácio Piratini, pois seu recado ao mercado financeiro, é “investe em mim que te farei feliz, se eu chegar à presidência te entrego o que ainda sobrou do Estado Brasileiro”.
Muitas pessoas afirmam que a Corsan é uma carga para o Estado, mas ela é uma empresa superavitária que possui alta capacidade de investimento e ainda ajuda o Estado a fazer seu serviço básico de saúde, educação, segurança pública e demais serviços que por ser acionista majoritário tem o direito de utilizar o dinheiro da Companhia.
Além de ser uma companhia lucrativa para o Estado a Corsan adota o subsídio cruzado, onde pelo caixa único mantém os sistemas em cidades menores, tendo mais de 42 mil famílias em vulnerabilidade social, com tarifa social que tem até 60% de desconto nas tarifas.
Outra mentira que se escuta é que a Corsan é “um grande cabide de empregos”, temos que informar que a Companhia possui em torno de 5600 funcionários concursados e que não há mais do que 30 pessoas como Cargo em Comissão, ou CC’s.
Aliás 21 novos cargos foram criados no atual governo e contratados sem concurso 100 Técnicos em Químicas, sem passar pela autorização da Assembleia Legislativa. Até 2014 eram apenas 4 CC’s.
Temos que ter muito cuidado em defender a privatização da ÁGUA. Um elemento essencial para vida e não pode ser motivo de lucro e mercantilização. É a sociedade gaúcha que deve se manifestar se quer mesmo vender a Corsan e a Água.
Deputados são eleitos para dar VOZ ao povo e não oprimí-lo.
Converse com seu deputado, seu vereador e prefeito, para que ele DIGA NÃO A PEC 280.
Arilson Wünsch
Presidente do Sindiágua/RS