Congresso da CNU conta com delegados sindicais de todo Brasil e reelege diretoria

O 2° Congresso da Confederação Nacional dos Urbanitários (CNU), ocorreu nos dias 22 e 23 de novembro de forma presencial e virtual com a participação de mais de 180 delegadas e delegados das federações regionais.


Na noite de quarta-feira (22/11), os delegados(as), reunidos em plenária, no auditório da sede da FNU, decidiram pela reeleição da atual diretoria da CNU. O presindente do Sindiágua/RS Arilson Wünsch, foi eleito, Diretor de Finanças e Administração da CNU.


A Confederação está no aguardo da emissão de sua Carta Sindical, junto ao Ministério do Trabalho, que deve sair em breve. Assim, a atual diretoria permanecerá até que o documento oficial seja emitido. A partir da emissão da Carta Sindical, a entidade terá um prazo de 90 dias para organizar um novo Congresso e empossar a nova diretoria.

O evento encerrou na quinta-feira (23), em uma mobilização de rua no ato em defesa do saneamento público e contra as privatizações, em frente a sede do Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES), no Rio de Janeiro. A manifestação reuniu população das comunidades cariocas, a mais afetada pelos serviços precários prestados por empresas privadas de saneamento, dirigentes sindicais e representantes de movimentos sociais de todo país.

A manifestação teve o objetivo abordar junto ao Banco a mudança necessária na postura da entidade em relação ao financiamento de privatizações de empresas públicas. O presidente Arilson Wünsch, também esteve presente no ato e destacou a importância dessa transformação baseada na política do Presidente Lula que durante a campanha presidencial postulou que o papel do BNDES seria diferente, porém, o Banco ainda não alterou sua política nesse sentido. “Sabemos que no RS a Corsan já foi leiloada e a empresa vencedora está com contrato precário, esperamos que o BNDES não ajude a concretizar essa privatização, comprando mais debentures da empresa que arrematou a Corsan”, pontua.

Paulo de Tarso, presidente da CNU ressalta que os sindicatos têm que estar junto aos seus trabalhadores e a população onde eles estão. “A luta em defesa dos nossos direitos tem que ser travada em todas as frentes: nas mobilizações de rua, nas articulações políticas e nas mesas de negociações”, explicou.

 

 

Informações e fotos: ASCOM FNU

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