SINDIÁGUA na Marcha da Classe Trabalhadora

Nesta quarta-feira (24) os trabalhadores e as trabalhadoras de todo o Brasil irão ocupar a Capital Federal. O objetivo da mobilização nacional é deixar claro que a classe trabalhadora, os movimentos sociais e todo o conjunto da sociedade repudiam toda e qualquer retirada de direitos.

A exigência da CUT e das demais centrais, através do #OcupaBrasília, é a retirada imediata das propostas de reforma Trabalhista e reforma da Previdência em tramitação no Senado e na Câmara dos Deputados, respectivamente. Pautas que vão ao encontro aos interesses do governo impopular de Michel Temer, que objetiva enfraquecer as entidades representativas dos trabalhadores, o que dificultará a busca por direitos perdidos.

Além de se manifestarem contra a retirada de direitos, os trabalhadores seguirão lutando por Diretas Já! e por consequência pelo fim do governo de Temer, envolvido no escândalo da delação dos donos da JBS.

O SINDIÁGUA se fará presente em Brasília com mais de trinta trabalhadores e trabalhadoras, que partem nesta segunda-feira rumo à Capital Federal.

 

 

Confira as mudanças caso as reformas sejam aprovadas.

Reforma Trabalhista

– O intervalo do almoço será reduzido a apenas meia hora;
– Quem trabalha menos de 30 horas semanais receberá um salário inferior ao mínimo;
– Daremos adeus às férias de 30 dias;
– Teremos jornada de trabalho diária e semanal sem qualquer limitação;
– Será o fim dos concursos públicos;
– Será a era do trabalho precarizado e do emprego sem direitos garantidos;
– O negociado entre patrão e empregado valerá acima da legislação trabalhista e do determinado nos acordos e convenções coletivas de trabalho.

Reforma da Previdência

– Aumenta a idade mínima de aposentadoria, 65 anos para os homens e 62 para as mulheres inicialmente, sendo aumentado no decorrer do tempo;
– Exige 40 anos de contribuição para acessar a aposentadoria integral;
– Acaba com todas as aposentadorias especiais;
– Reduz a acumulação de aposentadoria e pensões do INSS em até dois salários mínimos;
– Muda o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que é pago às pessoas idosas ou com deficiências de família pobre, passando a idade mínima para 65 anos, subindo gradativamente até atingir 68 anos em 2020.
– Altera a contribuição para os trabalhadores rurais, que terão que recolher a contribuição individual por 15 anos, em percentual a ser calculado com base no salário mínimo, e também eleva a idade mínima para 57 anos às mulheres e mantém 60 anos aos homens.

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