SINDIAGUA/RS realiza audiência no TRT
Na tarde desta quinta-feira (16), o SINDIÁGUA/RS se reuniu com representantes do Governo do Estado, Corsan e Consorcio AEGEA para uma audiência de conciliação entre as partes na 18ª Vara da Justiça do Trabalho, em Porto Alegre. Audiência estava marcada para o dia 07 de março e foi antecipada para esta quinta-feira.
As propostas que foram elaboradas pelo SINDIÁGUA para apresentação na audiência puderam ser discutidas com os representantes sindicais, além disso, sindicato considera que não teve tempo hábil para elaboração das propostas tendo em vista que a audiência foi antecipada em quase 20 dias.
As propostas elaboradas inicialmente foram:
* Período de estabilidade 2 anos;
* Prorrogação do Acordo Coletivo em vigência;
* Plano de saúde equivalente ao plano atual dos funcionários;
* Garantias da Fundação CORSAN, bem como as ações previdenciárias;
* Manutenção do plano em existente na empresa para aposentados e pensionistas além dos mesmos permanecerem com o plano atual.
O presidente do SINDIÁGUA/RS Arilson Wünsch, ressaltou que qualquer decisão que poderá ser tomada depende da assembleia geral dos trabalhadores da categoria já marcada para dia 03 de março em Porto Alegre, Arilson destacou ainda que esta é uma proposta precária, pois a pauta principal é luta contra a tentativa de privatização, porém a negociação é de praxe e necessária em várias esferas no contexto sindical.
O dirigente destaca ainda que existem novos pontos que precisam ser estudados minuciosamente para um possível seguimento da mediação, além disso, novamente solicitamos que a Corsan apresente o teor dos estudos de impacto sócio econômicos em relação aos trabalhadores, assistidos e pensionistas da Fundação com uma possível privatização, que até agora a Companhia não apresentou.
“Essa mediação e a apresentação de proposta em nada altera o teor da liminar e muito menos enfraquece a luta contra a privatização da Corsan, aliás reforça que o SINDIÁGUA trata dos assuntos relativos aos trabalhadores com seriedade, bem como salientamos que temos quatro liminares que impedem a assinatura do contrato, e nessa semana entramos com mais uma ação para a anulação do leilão e a entrega de mais elementos no Tribunal de Contas do Estado e Ministério Público de Contas que comprovam que nossa tese na defesa da Corsan está no caminho certo, sem contar com as articulações pela criação da CPI da ÁGUA na assembleia legislativa, vamos derrubar o leilão e vamos vencer essa guerra, salienta Wünsch.
O presidente da Associação dos Aposentados da Fundação Corsan Pedro Dall Acqua também esteve presente na audiência.