SINDIÁGUA/RS realiza coletiva de imprensa para debater possível privatização da Corsan

Na manhã desta sexta-feira (29), o SINDIÁGUA/RS realizou uma coletiva de imprensa para discutir sobre a privatização da Corsan. O encontro foi realizado com o objetivo de alertar os prefeitos e vereadores sobre o aditivo contratual que o governo do estado está enviando aos municípios, alertar a sociedade gaúcha e também chamar a atenção da mídia para a pauta privatista.

A entidade contou a participação de diversos veículos de comunicação para esclarecer dúvidas sobre a desestatização da Companhia, as impugnações relativas ao processo de privatização, as iniciativas da entidade junto aos municípios, regionalização e a viabilidade da Corsan pública, com apresentação dos números reais e a capacidade financeira da empresa. Os aditivos, viabilizam as negociações sobre serviços e privatização da Companhia Riograndense de Saneamento.

Segundo o presidente da entidade, Arilson Wünsch, o governo do estado está coagindo os prefeitos a aderirem o processo de privatização para que os mesmos assinem os aditivos contratuais, o Presidente ressaltou também as consequências negativas que um processo de privatização pode trazer aos municípios.

“A concessão da água e do serviço de saneamento é do município. Hoje o governador está fazendo, através do presidente da Corsan, que é a oferta de aditivos contratuais. Isso nós temos que chamar atenção dos prefeitos, porque tem dois tipos aditivos dentro de um só. Eles chamam de aditivo, nós chamamos de novo contrato. E dentro desse novo contrato está a privatização. Hoje não acontece privatização no Rio Grande do Sul se os prefeitos e vereadores assim o desejarem”, afirmou

Compuseram a mesa, o presidente do SINDIÁGUA/RS Arilson Wünsch, os diretores Rogério Ferraz e Vinicius Giordani e Antônio Castro Ecosteguy, membro da assessoria jurídica.

Acesse aqui a coletiva na integra.

One thought on “SINDIÁGUA/RS realiza coletiva de imprensa para debater possível privatização da Corsan

  • 2 de novembro de 2021 em 18:47
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    Os Estados latino americanos – seguindo a tendencia geopolítica – tem paulatinamente se desvencilhado de empresas publicas no decorrer das ultimas quatro décadas. No contexto do Brasil, os sindicalistas compadres viajando por todos os rincões gauchos tiveram uma boa oportunidade para construir um entendimento sobre o atual estado de estagnação no qual o cocheiro dos porcos se encontra.
    Na mecânica de verbas mínimas para manter a maquina administrativa gaucha funcionando, o doutorado em miséria foi adquirido com honra e louvor. Melhor não fica, pior é a tendencia.
    Longe do contexto da midia e da política tradicional, o líder e o general precisam das bençãos de quem é o dono do dinheiro. Venezuela, Iran, Etiopia e tantos outros países não me deixam sozinho na construção dessa lógica. Palavras acaloradas são vazias se o dinheiro para comprar o gas para manter a carreata seguindo em frente não vem.
    Ninguém sonha em estar numa posição de liderança no momento mais critico de uma empresa publica na iminência de se tornar uma instituição privatizada.
    Entretanto, considerando que conheci cada um de vocês e os motivos reais que os impulsionam, so posso lhes desejar boa sorte e sucesso nessa empreitada. Se sucederem, que bom. Se não der certo, a vida vai continuar.

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