Mediação no Tribunal Regional do Trabalho trata sobre Acordo Coletivo

Na tarde desta sexta-feira (19), o SINDIÁGUA/RS esteve em mais uma audiência de mediação sobre o Acordo Coletivo  no Tribunal Reional do Trabalho (TRT4).  Na ocasião, o SINDIÁGUA reiterou que a proposta foi produzida e aprovada em Assembleia Geral dos trabalhadores e trabalhadoras no dia 03 de março de 2023. A entidade ressaltou ainda, que qualquer aceite de contra proposta necessariamente terá que passar pelo mesmo expediente.


Após muita discussão, o mediador Ricardo Martins Costa sugeriu a seguinte proposta para análise das partes:

1) Manutenção das cláusulas sociais da norma revisanda e reajuste pela inflação;

2) Estabelecimento de uma garantia de emprego por um período a ser negociado;


3 Manutenção das cláusulas afetas aos aposentados (plano de saúde);

4) Prazo de 05 dias para avaliação da sugestão da mesa;


“Nosso sentimento é que a Corsan e o Estado mesmo dizendo que estão dispostos a negociar, dependem de uma anuência da Aegea pra fazer qualquer acordo, reiteramos que estamos negociando com o Estado e não com a ofertante do leilão, e que nossa proposta é a que foi estabelecida pela Assembleia Geral e que qualquer decisão passará necessariamente pelo mesmo trâmite.” reafirmou o presidente do sindicato.


Estiveram presentes na negociação os representantes eleitos pela Base em Assembleia Geral para comissão de negociação, as colegas Ana Paula de Passo Fundo, Vicentina Siqueira de Santa Maria e o colega Jackson Galera de Canela. Abaixo o relato dos representantes:


– A Corsan diz-se disposta a negociar, mas não pode sem a concordância da Aegea;

A Aegea diz que não pode negociar sem a assinatura do contrato, pois existem impedimentos legais;

Os representantes do Governo do Estado tem impedimentos legais para a construção de uma proposta para o acordo coletivo da Corsan;

Ficou clara a intenção da Aegea em não querer renovar o Acordo Coletivo com todas as cláusulas existentes, bem como possível período de estabilidade dos empregados;

Mais uma vez a Aegea e a Corsan mencionaram a retirada das ações que questionam a privatização e a anulação do leilão;

Mesmo a Aegea sendo uma convidada à mesa de negociação, ficou evidente que está interferindo diretamente nas decisões que a Corsan venha a tomar.

Presentes também demais sindicatos e entidades representativas dos trabalhadores e trabalhadoras da Companhia, Sintec Senge e Associação dos Aposentados da Fundação Corsan Corsan.

A próxima audiência de mediação ficou agendada para o dia 30 de maio.

Abaixo a ata da reunião.

 

https://wordpress-direta.s3.sa-east-1.amazonaws.com/sites/1204/wp-content/uploads/2023/05/19190736/ATA-DE-SESSAO-DE-MEDIACAO.pdf

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