Acordo Coletivo: Corsan apresenta nova proposta

A realização do Encontro Estadual de Representantes Sindicais na última semana, a mobilização que entregou à direção da Corsan o documento em que os trabalhadores rechaçaram a proposta da Corsan referente ao Acordo Coletivo e a futura realização da Assembleia Geral com indicativo de greve, fizeram com que a direção da Companhia formulasse uma novo proposta.

Na manhã desta quinta-feira (5), o SINDIÁGUA participou de uma nova rodada de negociação que chegou aos seguintes termos:

1 – Vale “Peru” – A Corsan apresentou a proposta de extinção do Vale, a partir do mês de outubro, ou seja, seria feito um cálculo proporcional para o pagamento do benefício até 20 de dezembro. Na reunião, foi negociado que o Vale seria pago no ano de 2017 de forma integral na mesma data.
2 – Prêmio Assiduidade Mensal – Será pago até dezembro de 2017.
3 – Auxílio Educação – A nova redação prevê que serão 8 anos para a formação e 8 anos para a permanência na Companhia após o término do curso.
4 – Auxílio Educação Infantil – Será pago a partir do sexto mês.
5 – Licença Maternidade – Adequação à Lei de 180 dias.
6 – Triênios – Não será considerado o tempo trazido de outro emprego público.
7 – Convênio Ambulância e IPERGS – Será formada uma comissão que analisará os serviços prestados.
8 – Representante na Fundação Corsan – Não houve acordo.
9 – Incorporação FGs – A partir da assinatura do ACT, 10 anos para incorporar pela média ponderada.
10 – Reajuste Salarial – 2% retroativo à maio e 1,95% em dezembro. Cláusula sociais 3,99%.
11 – A partir de janeiro de 2018, não haverá mais: Vale “Peru” e Prêmio Assiduidade Mensal.
Além disso, os benefícios, exceto salário, só serão pagos para os dias efetivamente trabalhados.
Ou seja: não haverá benefícios para férias, atestados e afastamentos em geral.

Responsabilidade
Trabalhadores, neste momento decisivo que estamos vivendo, é fundamental a sua participação na nossa Assembleia Geral da próxima terça-feira (10), além de em todos os movimentos propostos pelo seu sindicato. Sabemos que o governo Sartori quer acabar com o movimento sindical, o qual é a única resistência real dos trabalhadores frente aos patrões.
Salientamos que desde a nossa data base, e até o momento inicial de nossa Assembleia Geral, o SINDIÁGUA estará aberto ao diálogo para buscar o melhor aos trabalhadores. Relembramos que em mais de uma oportunidade, propostas da Companhia foram apresentadas em meio à Assembleias.
Acreditamos que o governo Sartori não quer que mais uma categoria estadual deflagre greve, movimento o qual deverá ser pautado na arrecadação da Corsan.

Venha conosco, esta é a tua hora!

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