Funcorsan é apontada como exemplo que deu certo em previdência complementar

 

Confira o texto abaixo:

Estado busca exemplo na Corsan

Em seus estudos sobre a implantação do regime de previdência complementar, o governo do Estado pode buscar exemplos bem mais próximos do que o projeto do governo federal que tramita no Congresso ou o modelo paulista, que teve a lei sancionada em dezembro. A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) já possui um regime de previdência complementar em funcionamento. A Fundação Corsan (Funcorsan), pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, o administra.

A experiência não é recente. A Funcorsan foi constituída em 1974 e obteve autorização do Ministério da Previdência para funcionar em 1979. Entre participantes e dependentes, o fundo possui cerca de 30 mil beneficiários. Possui pessoas legalmente constituídas e, entre outros investimentos, adquire imóveis e ações, sempre com o objetivo de auferir lucros para a própria fundação.

“Ao que tudo indica, é um exemplo que deu certo”, avalia o advogado especialista em direito previdenciário Alex Tonatto da Silva. Ele adverte, porém, que no sistema de previdência complementar os contribuintes não têm a integralidade garantida. “Tudo depende de como o fundo é gerido. Por isso, se o atual governo o criar, só saberemos de seu sucesso ou fracasso daqui a pelo menos 20 anos. Ao que tudo indica, os servidores estaduais acabarão se dividindo em três grupos: os do regime antigo, os do regime novo que contribuem para a previdência complementar e os que não contribuem”, resume.

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