SINDIÁGUA/RS ingressou com uma representação no TCE para anular audiência pública sobre a privatização

Na manhã desta terça-feira (01), o presidente do SINDIÁGUA/RS, Arilson Wünsch, participou da audiência pública em modalidade virtual, que pautou o processo de desestatização da Corsan. O objetivo da audiência seria prestar informações à população, receber contribuições referentes ao processo, no entanto, a transmissão da audiência foi fechada e não permitiu que os espectadores enviassem perguntas ou se manifestassem, pois não abriu espaço para comentários no canal em que foi transmitida.

De acordo com o presidente do SINDIÁGU/RS Arilson Wünsch, a atual direção da Corsan só causou desgaste e prejuízos à companhia, pois em cada fala, desmerece e desvaloriza o trabalho da categoria e a capacidade da empresa de atender a população gaúcha. “Os dados apresentados pelo Barbuti, não condizem com a realidade da companhia, é um absurdo querer entregar a Corsan ao preço de R$4bi e um possível ágio em torno de R$ 6 a 7 bilhões, o que representa apenas 2 anos de faturamento para um contrato de no mínimo 40 anos, uma verdadeira mina de ouro. Estamos tomando as medidas cabíveis para anulação deste processo absurdo contra o povo gaúcho. É lamentável que uma audiência pública não tenha publico”. Destacou o presidente.

Ainda no dia de hoje o SINDIÁGUA/RS ingressou com uma representação no Tribunal de Contas do Estado (TCE), buscando a nulidade da Audiência Pública. A representação solicita também que o Tribunal de Contas encaminhe ao Ministério Público (MP), uma apuração de eventual conduta ilícita por parte da Direção da Corsan.

A entidade alega que a audiência pública não atingiu os objetivos de publicidade, mesmo com a solicitação de diversas entidades, não foi permitida a participação na mesa para contraponto nem mesmo a dos espectadores como mencionado anteriormente.

O Sindiágua ainda considera que a sessão é ilegal, uma vez que a mesma só poderia ser realizada mediante autorização do TCE por fazer parte do processo de privatização, o que ainda não ocorreu.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

cinco + quatro =